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Todos têm potencial inexplorado

Os bancos estão se armando e investindo pesado no mercado de adquirência, que atua no credenciamento dos lojistas e permite a captura de transações feitas com cartões de crédito e débito. O setor, diz o Diário do Comércio, Indústria & Serviços de hoje, é responsável por movimentar bilhões de reais mensalmente e importante fonte de receita para as instituições financeiras.

"Nossa meta em participação de mercado para os próximos cinco anos é de 5% de market share. Em termos de mercado regional (Região Sul) imaginamos ter 20%", afirmou o diretor da Banrisul Cartões, Bolivar Moura Neto. No início do ano, o banco lançou sua própria marca de adquirência, a Vero.

Atualmente, o mercado de adquirência é dominado pela Rede (antiga Redecard) e a Cielo, que são controladas pelos três maiores bancos do País. Além do Banco do Brasil, detentor de 28,6% da Cielo, o Bradesco possui 28,6% de participação na credenciadora, que registrou lucro de R$ 820,5 milhões no terceiro trimestre deste ano - alta de 18,7% em relação a 2013.

Na semana passada, o BB e a Cielo divulgaram a criação de uma joint venture, avaliada em R$ 11,6 bilhões, o que deve aumentar o share do banco estatal na credenciadora. O Itaú divulgou receita de R$ 2,7 bilhões com cartões no último trimestre, sendo que 45,5% do montante veio da Rede, propriedade do banco, com movimento de R$ 88,5 bilhões por meio da credenciadora no período.

Apesar do domínio das duas gigantes do setor, outras empresas estão entrando na disputa. No início do mês, o Santander anunciou que pretende terminar a aquisição da GetNet até o final do ano. Em 2013, o faturamento do banco em adquirência aumentou 67% e somou R$ 42 bilhões.

Dados do Banrisul mostram que, no fim do terceiro trimestre de 2014, a credenciadora do banco estadual registrou R$ 10,2 milhões em transações financeiras, 40,7% acima do apurado no mesmo período de 2013. "A nossa projeção é fechar o ano com alta entre 40% e 45%", disse Bolivar.

Novas marcas. Além das empresas nacionais, firmas estrangeiras também estão buscando uma fatia de mercado. Em 2012, a Elavon, segunda maior credenciadora dos Estados Unidos, aportou no Brasil. A First Data, que atua em 70 países e movimenta cerca de US$ 1,8 trilhão por ano, iniciou suas operações no País em setembro, com a marca Bin.

A receita da adquirência provém, basicamente, da taxa de desconto cobrada dos lojistas - cuja média foi de 2,72% do valor da transação no primeiro semestre, segundo a Associação das Empresas de Cartão (Abecs) - e do aluguel dos terminais POS. (do DCI).

Texto extraído do site http://www.cnf.org.br/image/company_logo?img_id=75005&t=1432000205615

 

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